domingo, 6 de maio de 2012

Hoodride

Oriunda dos Estados Unidos a cultura Rood Ride preza os detalhes 
da mecânica do automóvel e da satisfação pessoal do proprietário, 
ao mesmo tempo que prega o famoso jargão “to-me-lixando” para o 
visual externo. Na pratica porem, a coisa (já) não funciona bem assim... 
Tudo teve inicio há cerca de cinqüenta anos, quando os jovens americanos 
criaram a “onda” na qual adaptavam potentes motores V8 a carrocerias
 e chassi de fabricados nas décadas de 1920/30, que geralmente 
encontravam abandonadas ou compravam por uma pechincha em 
ferros-velhos. Seguiu ai o movimento denominado Hot Road.





Como geralmente, não sobrava grana – pois todo o investimento
 era voltado para à mecânica -, costumavam circular com o veiculo
 com a aparência (ou falta dela) que ele tivesse, inclusive enferrujado. 
Recentemente seguiu um novo movimento denominado RatRoad e, um 
de seus derivativos e o HoodRide – tendência que também já chegou 
no Brasil -, ambas com a finalidade básica de resgatar a tradição. 
A diferença é que os modelos destinados ao HoodRide geralmente
 são comprados em perfeito estado de conservação e sucateados 
propositalmente. Ou seja o visual importa, sim. O quanto pior melhor.





CULTURA AMERICANA

Foram meses de pesquisas atrás de uma idéia que agradasse e, 

ao mesmo tempo, não pesasse no bolso. “Foi quando um amigo 
me enviou uma foto de um carro todo enferrujado”, diz. Por 
coincidência, a foto mostrava justamente um Fusquinha: isso
 porque um dos lemas do HoodRide é baratear a brincadeira, e 
o besouro é um dos automóveis mais abundantes e, portanto,
 baratos no mundo da customização, não só aqui mas também 
nos EUA. “Aquela imagem realmente me agradou, pois era diferente 
de qualquer coisa que eu já tinha visto nos encontros de carro 
antigo que costumo freqüentar desde criança”, relata o dono 
do Fusca.




Gostou do visual desse Fusca e da Cultura HoodRide? Está

 pretendendo fazer o mesmo co a raridade deixada pelo seu 
avô na garagem? Então tome nota da receita usada para, em 
poucos dias, obter o mesmo resultado que a ação do tempo
 pode levar anos para fazer na carroceria. O primeiro passo 
é mergulhar vários chumaços de palha de aço em uma solução 
de água e sal. Depois, cubra toda a carroceria com o material 
deixando-a exposta ao relento, para sofrer a ação do sereno e 
do sol, por dois ou três dias. Ao retirar a palha de aço, não se
 assuste. A carroceria estará mesmo todinha vermelha de ferrugem. 
Mas todo efeito desejado só será obtido aos poucos, com o movimento 
provocado pela velocidade, pela poeira e pela chuva. Para manter 
essa “preciosa” crosta, o segredo é nunca, mas nunca mesmo, lavar 
o carro.


Faça isso e você terá um legitimo HoodRide. Outra solução é perder
 algum tempo procurando uma carroceria “já pronta” no ferro velho.
 Essas dicas são dadas e garantidas por Cássio Kanegae, dono do
 modelo que ilustra nossa reportagem. Segundo o “especialista”, a
 receita lhe foi passada pelos adeptos do movimento lá no próprio 
Arizona (EUA), onde a moda começou. “a pergunta que mais escuto 
nas ruas é se encontrei o carro no fundo de um rio”, brinca o proprietário.
 No Brasil, esse movimento também já começa a tomar corpo e, para quem 
quiser saber mais sobre o assunto basta entrar em contato com a 
comunidade HoodRide por meio do sitehttp://www.ratvolks.com/







































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